(ENEM PPL - 2014) Quando Deus confundiu as lnguas na torre de Babel, ponderou Filo Hebreu que todos ficaram mudos e surdos, porque, ainda que todos falassem e todos ouvissem, nenhum entendia o outro. Na antiga Babel, houve setenta e duas lnguas; na Babel do rio das Amazonas, j se conhecem mais de cento e cinquenta. E assim, quando l chegamos, todos ns somos mudos e todos eles, surdos. Vede agora quanto estudo e quanto trabalho sero necessrios para que esses mudos falem e esses surdos ouam. VIEIRA, A. Sermes pregados no Brasil. In: RODRIGUES, J. H. Histria viva. So Paulo: Global, 1985 (adaptado). No decorrer da colonizao portuguesa na Amrica, as tentativas de resoluo do problema apontado pelo padre Antnio Vieira resultaram na
(ENEM PPL - 2014) Em busca de matrias-primas e de mercados por causa da acelerada industrializao, os europeus retalharam entre si a frica. Mais do que alegaes econmicas, havia justificativas polticas, cientficas, ideolgicas e at filantrpicas. O rei belga Leopoldo II defendia o trabalho missionrio e a civilizao dos nativos do Congo, argumento desmascarado pelas atrocidades praticadas contra a populao. NASCIMENTO, C. Partilha da frica: o assombro do continente mutilado. Revista de Histria da Biblioteca Nacional, ano 7, n. 75, dez. 2011 (adaptado). A atuao dos pases europeus contribuiu para que a frica entre 1880 e 1914 se transformasse em uma espcie de grande colcha de retalhos. Esse processo foi motivado pelo(a)
(ENEM PPL - 2014) Os holandeses desembarcaram em Pernambuco no ano de 1630, em nome da Companhia das ndias Ocidentais (WIC), e foram aos poucos ocupando a costa que ia da foz do Rio So Francisco ao Maranho, no atual Nordeste brasileiro. Eles chegaram ao ponto de destruir Olinda, antiga sede da capitania de Duarte Coelho, para erguer no Recife uma pequena Amsterd. NASCIMENTO, R. L. X. A toque de caixas. Revista de Histria da Biblioteca Nacional, ano 6, n. 70, jul. 2011. Do ponto de vista econmico, as razes que levaram os holandeses a invadirem o nordeste da Colnia decorriam do fato de que essa regio
(ENEM PPL - 2014) Os movimentos sociais do sculo XXI, aes coletivas deliberadas que visam transformao de valores e instituies da sociedade, manifestam-se na e pela internet. O mesmo pode ser dito do movimento ambiental, o movimento das mulheres, vrios movimentos pelos direitos humanos, movimentos de identidade tnica, movimentos religiosos, movimentos nacionalistas e dos defensores/proponentes de uma lista infindvel de projetos culturais e causas polticas. CASTELLS, M. A galxia da internet: reflexes sobre a internet, os negcios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. De acordo com o texto, a populao engajada em processos polticos pode utilizar a rede mundial de computadores como recurso para mobilizao, pois a internet caracteriza-se por
(ENEM PPL - 2014) O enclave supe a presena de muros sociais internos que separam e distanciam populaes e grupos de um mesmo lugar. Tais muros revelam as grandes contradies e discrepncias presentes nas cidades brasileiras. aqui que o territrio merece ser considerado um novo elemento nas polticas pblicas, enquanto um sujeito catalisador de potncias no processo de refundao do social. KOGA, D. Medidas de cidades: entre territrios de vida e territrios vividos. So Paulo: Cortez, 2003. No contexto atual das mltiplas territorializaes, apontadas no fragmento, a formao de enclaves fortificados no espao urbano resultado da
(ENEM PPL - 2014) A principal forma de relao entre o homem e a natureza, ou melhor, entre o homem e o meio, dada pela tcnica um conjunto de meios instrumentais e sociais, com os quais o homem realiza sua vida, produz e, ao mesmo tempo, cria espao. SANTOS, M. A natureza do espao. So Paulo: Edusp, 2002 (adaptado). A relao estabelecida no texto, associada a uma profunda degradao ambiental, verificada na
(ENEM PPL- 2014) Nos quadrinhos, faz-se referncia a um evento que correspondia a um dos grandes medos da populao mundial no perodo da Guerra Fria. Durante esse perodo, a possibilidade de ocorrncia desse evento era grande em funo do(a)
(ENEM PPL- 2014) De modo geral, os logradouros de Fortaleza, at meados do sculo XIX, eram conhecidos por designaes surgidas da tradio ou de funes e edificaes que lhes caracterizavam. Assim, chamava-se Travessa da Municipalidade (atual Guilherme Rocha) por ladear o prdio da Intendncia Municipal; S. Bernardo (hoje Pedro Pereira) por conta de igreja homnima; Rua do Cajueiro (atual Pedro Borges) por abrigar uma das mais antigas e populares rvores da capital. J a Praa Jos de Alencar, na dcada de 1850, era popularmente designada por Praa do Patrocnio, pois em seu lado norte se encontrava uma igreja homnima. SILVA FILHO, A. L. M. Fortaleza: imagens da cidade. Fortaleza: Museu do Cear; Secult-CE, 2001 (adaptado). Os atos de nomeao dos logradouros, analisados de uma perspectiva histrica, constituem
(ENEM PPL - 2014) Na primeira dcada do sculo XX, reformar a cidade do Rio de Janeiro passou a ser o sinal mais evidente da modernizao que se desejava promover no Brasil. O ponto culminante do esforo de modernizao se deu na gesto do prefeito Pereira Passos, entre 1902 e 1906. O Rio civilizava-se era frase clebre poca e condensava o esforo para iluminar as vielas escuras e esburacadas, controlar as epidemias, destruir os cortios e remover as camadas populares do centro da cidade. OLIVEIRA, L. L. Sinais de modernidade na Era Vargas: vida literria, cinema e rdio. In: FERREIRA, J.; DELGADO, L. A. (Org.). O tempo do nacional-estatismo: do incio ao apogeu do Estado Novo. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2007. O processo de modernizao mencionado no texto trazia um paradoxo que se expressava no(a)
(ENEM PPL - 2014) As redes sociais tornaram-se espaos importantes de relacionamento e comunicao. A charge apresenta o impacto da internet na vida dos indivduos quando faz referncia
(ENEM PPL - 2014) A Esttua do Laador, tombada como patrimnio em 2001, um monumento de Porto Alegre/RS, que representa o gacho (em trajes tpicos). Disponvel em: www.portoalegre.tur.br. Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado). O monumento identifica um(a)
(ENEM PPL - 2014) Canto dos lavradores de Gois Tem fazenda e fazenda Que grande perfeitamente Sobe serra desce serra Salta muita gua corrente Sem lavoura e sem ningum O dono mora ausente. L s tem caambeiro Tira onda de valente Isso que grande barreira Que est em nossa frente Tem muita gente sem terra Tem muita terra sem gente. MARTINS, J. S. Cativeiro da terra. So Paulo: Cincias Humanas, 1979. No canto registrado pela cultura popular, a caracterstica do mundo rural brasileiro no sculo XX destacada a
(ENEM PPL - 2014) O uso intenso das guas subterrneas sem planejamento tem causado srios prejuzos sociedade, ao usurio e ao meio ambiente. Em vrias partes do mundo, percebe-se que a explorao de forma incorreta tem levado a perdas do prprio aqufero. TEIXEIRA, W. et al. Decifrando a Terra. So Paulo: Cia. Editora Nacional, 2009 (adaptado). No texto, apontam-se dificuldades associadas ao uso de um importante recurso natural. Um problema derivado de sua utilizao e uma respectiva causa para sua ocorrncia so:
(ENEM PPL - 2014) Comparando o escoamento natural das guas de chuva com o escoamento em reas urbanas, nota-se que a urbanizao promove maior
(ENEM PPL - 2014) Uma cidade que reduz emisses, eletrifica com energia solar seus estdios, mas deixa bairros sem saneamento bsico, sem assistncia mdica e sem escola de qualidade nunca ser sustentvel. A mudana do regime de chuvas, que j ocorre por causa da mudana climtica, faz com que inundaes em reas com esgoto e lixes a cu aberto propaguem doenas das quais o sistema de sade no cuidar apropriadamente. ABRANCHES, S. A sustentabilidade humana e ecolgica. Disponvel em: www.ecopolitica. com.br. Acesso em: 30 jul. 2012 (adaptado). Problematizando a noo de sustentabilidade, o argumento apresentado no texto sugere que o(a)